Repentinamente me vi rodeada de lanças,
Afiadas, cortantes e me descobri prisioneira,
De um presente triste e amargo,
Cheio de enganos e sonhos desfeitos.
E olho para um passado tão próximo,
Onde havia um castelo de algodão doce,
E que se tornou um pesadelo onde se acorda gritando...
E assustada, sinto meu rosto molhado.
São lágrimas que sem querer, transbordaram,
São cheias de tristeza e mágoa,
São quentes e salgadas,
São amargas, como a derrota na batalha.
E percebo, que desaprendi a te amar cotidianamente,
a conta gotas, lentamente.
Não que fosse imperceptível, porém incontrolável.
Tentativas inúteis de consenso, tornaram tudo denso e cinza
Tão rapidamente frio e assustador que me perdi.
Mas uma certeza me envolve, irrevogável,
Que a esperança finalmente morreu...
Sepultada em uma gaveta vazia...
Autoria Alma de Loba
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